A Dolmen realizou no dia 12 de janeiro uma ação de sensibilização, em formato webinar, que teve como objetivo a apresentação dos resultados intercalares do projeto Grupo Operacional – Vespa velutina e a sensibilização para a importância da colocação de armadilhas nesta altura do ano.
José Aranha, Professor da UTAD e coordenador dos trabalhos de investigação em curso, apresentou os resultados da investigação que tem sido efetuada no Território desde 2018 evidenciando que a presença da Vespa velutina varia muito dependendo da localização geográfica e época do ano, que as vespas revisitam o mesmo apiário no mesmo dia e que existe intercâmbio de vespas em apiários vizinhos. Através de novas metodologias aplicadas pelos parceiros, foi possível verificar que as vespas têm um ciclo de vida longo, destacando as cartas de densidade de ninhos e de transumância, que se constituirão como importantes instrumentos de apoio à tomada de decisão pelo apicultor.
Alexandre Vieira, Presidente da Associação de Apicultores do Marão e apicultor, partilhou a sua experiência nas boas práticas a adotar no maneio das colmeias relembrando as dificuldades e os prejuízos sentidos pelos apicultores derivado aos ataques massivos da vespa. Alertando para a urgência em armadilhar, relembrou que os apicultores que instalaram armadilhas primárias no período entre meio de fevereiro a fim de maio notaram uma redução na presença de vespa ao longo do verão.
Esteve ainda presente um representante do Serviço de Proteção Civil do município de Marco de Canaveses, Nelson Guimarães, que apresentou a evolução desta problemática e partilhou as estratégias que têm vindo a ser adotadas na sua mitigação.
Nessa mesma tarde, a Dolmen promoveu uma reunião de Grupo Focal, de caráter restrito, e na qual para além dos parceiros deste Grupo Operacional, participaram as seguintes entidades: INIAV, DRAPN, APIMIL, ICNF, Minha Terra e CIM Tâmega e Sousa.